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Friday, September 24, 2010

Aviso sinistro

Pessoal, o primeiro volume da série Horror está disponível nos sites das livrarias Cultura e Saraiva e pela editora Iglu!!! O livro está virando uma mania!!!!

Pasta de dente

          Eu e Vinicius fomos com a mãe dele ao supermercado, não que eu goste, é que fui obrigado. Puro tédio. Sara se afastou e foi ao corredor dos lacticínios ao passo que nós dois vagamos sem rumo. De repente, topamos com o corredor de higiene pessoal. Mas ali, havia algo de diferente... pastas de dentes! Adorava comê-las, ainda mais quando tinham o sabor de tutti-fruta e melancia.

          - Não tá pensando em fazer o que tô pensando, né? – disse Vinicius, após perceber que eu olhava para as pastas de dentes com um olhar diabólico.
          - É isso aí! Só vou dar umas experimentadinhas. Não tem nada demais. Fique de olho para ver se não vem ninguém – gesticulei.

          À medida que meu amigo avançava para a entrada do corredor a fim de procurar à mãe que sabe lá deus onde estava, finalmente peguei uma embalagem de creme dental e nela escrito estava: pasta dental, passaporte para o mundo infernal! Não podia ser! Por que estava escrito dessa forma?
          Uma cena simplesmente inacreditável estava por vir: deparei-me com uma mão escabrosa, como se viesse do esgoto, pôr-se para fora do amontoado de embalagens dentais! Ela agarrou a minha! Lutei para me desvencilhar dela... parece em vão...

          - O que foi? – ouvi o Vinicius me perguntar, postado do meu lado, confuso.

          E daí percebi que tudo estava normal. O amontoado de embalagens dentais estava inerte e tudo o mais. Levei um puta susto quando notei que em meus pulsos tinham uma marca de mão!

Esconde-esconde macabro

        - É a sua vez! – disse Mônica.

        - Por que eu tenho que bater? – manifestei insatisfação.

        - Ah, sei lá. Só sei que tá com você – retruca Jaime.

         - Vai logo – resmunga Jasmine.

         Carrancuda, dei-me por perdida e encostei os braços na parede.

         - Um, dois, três, quatro,... cinquenta!

         Fui à caça dos demais. Aquela noite, aquele cemitério, é obvio que tinham um quê de sinistro. Por sorte, comigo trazia uma lanterna, assim podia procurar os outros à vontade. Cada tumba investigada significava que... precisava caçá-los mais e mais. Não podia esconder que estava com medo. Ninguém merece brincar em um cemitério. Não fosse quase todo o grupo ter escolhido vir para cá... Os minutos pareciam infindáveis... Já estava cansada e iria desistir da brincadeira quando ouvi gemidos!
          Sentindo-me desnorteada, a primeira coisa que me veio à cabeça foi achar a saída. Mas antes mesmo de sequer dar um passo, a luz da minha lanterna topou com algo. Não pude distinguir muito bem, entretanto, depois de um tempinho, ouvi alguma coisa se arrastando para perto de mim. Lancei a luz da lanterna para todas as direções.
          Enfim firmei a luz. Na... na... na minha frente o corpo de Mônica jazia!... Em volta dela, havia uma muuuuuuulheeeeeeer devorando seu cérebro!

Monday, September 13, 2010

Última parada: lanchonete sinistra


           - Por que paramos? – ouvi o Bili perguntar, conhecido como roliço por devorar tudo que encontra pela frente.
            - Vamos fazer uma parada rápida – disse a professora, fazendo menção para que a gente descesse do ônibus.

           Todos nós nos amontoamos na calçada e em frente de uma lanchonete, por sinal, esquisita, e esperamos as coordenadas da prô. Não demorou mais que cinco minutos para que formássemos uma fila e entramos, meio eufóricos, meio medrosos pelo aspecto nada agradável do interior da lanchonete.

           - Vamos dar uma vasculhada? – ouvi o sem graça do Cássio perguntar para mais dois retardados.
            Eles fizeram que não com a cabeça. Então Cássio foi sozinho. Afastou-se de nós e seguiu, mais ou menos, para onde deveriam ser os fundos. Esgueirei-me para ver até onde tudo isso iria dar, enquanto os demais eram atendidos por um homem alto, musculoso, feio, barbudo e sinistro.
               Quando alcancei o Cássio, quão não foi o meu espanto, ele estava sem a cabeça. E, o pior de tudo, não havia sangue nem nele nem no chão. Trotei para junto dos demais e me deparei com o lugar vazio. E numa carreira saí da lanchonete e o ônibus também desaparecera. De repente, ao me dar conta, aquele homem sinistro estava atrás de mim, segurando um machado.

Wednesday, September 1, 2010

Série Horror (volume 1): O Enigma do Guarda-roupa de Luana McCain e Sérgio Simka

O Enigma do Guarda-Roupa é o primeiro volume da série Horror, composta por cinco títulos independentes, cujo objetivo é proporcionar calafrios de medo no leitor, mediante histórias arquitetadas no sobrenatural e nas profundezas da mente humana.
Com enredos simples, capítulos curtos e linguagem rápida, sem rodeios, os livros pretendem alcançar o público que não dispõe de tempo suficiente para leituras áridas, menos ainda o de fazer longos exercícios de imaginação.
Pretendem, também, transformar o ato de ler em momentos inesquecíveis, de modo que estes despertem o interesse, a curiosidade e motive o leitor a encantar-se com o universo da leitura.
Em O Enigma do Guarda-Roupa, o sobrenatural comparece da primeira à última página.
A história é contada de forma nua, crua, sem requintes, por uma adolescente que terá sua vida completamente virada de cabeça para baixo quando sua família resolve mudar-se para um sinistro casarão.
Lá, depara-se com um antigo guarda-roupa que, conforme a última moradora, é mal-assombrado.
No início, atribui a história a boatos. Mas após uma sucessão de bizarros acontecimentos, começa a perceber que há uma presença macabra à espreita.
Será que a adolescente conseguirá desvendar a tempo o enigma do guarda-roupa?