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Tuesday, March 29, 2011
Friday, March 18, 2011
Última parada: Museu do Esqueleto
- Uaaaaaaaaau! - tinha um esqueleto de tiranossauro rex bem à minha frente.
- É-É ma-maneiro... - completou Murilinho, ao meu lado.
- Ahhhhhhhhhh!
- O que foi, Pâmela? - perguntei.
- Diga! - disse Murilinho.
Putz grilo! Pâmela estava branca igual o gasparzinho. O que tem de errado?
- O ti-ti-ti-tiranossauro se-se me-me-mexeu!! - ela gritou. Esse tiranossauro era o maior desse corredor.
- M-Mentira! - eu bati de frente. Olhava ela por sobre os ombros.
- É-É-É-É a-a p-p-pura ve-verdade! - ela não parava de apontar o dedo para o fim do corredor.
Eu e Murilinho seguimos a Pâmela com o olhar. Quase caímos pra trás ao topar com todos os esqueletos vivos, com muita fome.
Recado assombrado
1º Festival do Livro e da Leitura de Diadema
Dia 24 de Março, às 15h, lançamento do livro infanto-juvenil O Enigma do Guarda-Roupa (Iglu Editora), de Luana McCain – estudante de letras da UNIESP de Santo André - e Sérgio Simka - professor e escritor.
Local: Centro Cultural
Rua: Graciosa nº300 - centro de Diadema - Praça da Moça
Saturday, March 5, 2011
A Cabine telefônica - parte I
No verão, eu e Cibele fomos acampar nas montanhas. Tudo corria bem até ela se lembrar, no meio da viagem, que o Toddy (o seu poodle de estimação que me irrita só de ter ele entre minhas pernas) precisava tomar remédio.
- Eu preciso avisar à velha o horário de dar...
- Ai, ai ,ai, Ci-be-le!
Enquanto Cibele verificava o sinal do celular, a cerração dançava pela estrada. A noite por si só me fazia lembrar do dia de Finados. Por que esse feriado? Pela morbidez da estrada. Eu, ao volante, e minha amiga, no banco do carona.
- Pare o carro! - gritou Cibele de súbito.
O carro sofreu um solavanco violento até parar totalmente.
- Olhe ali!
- Uma cabine telefônica?
- Vamos tentar uma ligação.
- Ei! - eu disse, interrompendo sua tentativa de sair do carro. - Não acha que é perigoso ficarmos paradas no meio da estrada?
- Vai ser rapidinho. Não demoro. Me espere aqui, sua boba - ela saiu, cheia de si.
Cinco minutos depois, comecei a sentir falta da minha amiga.
A Cabine telefônica - parte II
- Cibele! – eu falei, saindo do carro... com cautela.
Eu estava a apenas alguns metros da cabine, mas a cerração era tão forte que eu mal conseguia vê-la. Dei alguns passos. Estava desnorteada em relação onde a cabine se situava e um medo gritante de me perder por ali me perturbava.
Gemidos se arrastavam de lá e cá do nevoeiro.
- Cibele!... Cibele! - eu berrava a plenos pulmões e nenhuma resposta dela.
Susto! À minha frente a tal cabine, aparentemente inofensiva. Me aproximei, quase arrancando os cabelos e dei uma verificada rápida nela para encontrar alguma coisa que me indicasse o paradeiro da minha amiga. E nada. Suspirei desanimada, ao mesmo tempo, nervosa. Por fim, decidi retornar ao carro.
Algo inexplicavelmente surreal me fez tremer nas bases e não consegui sequer sair do lugar.
A Cabine telefônica - parte III
Virei-me numa rapidez desconcertante para a cabine e era apenas o telefone tocando. Mas o toque dele era muito estranho, não condizia com o habitual. Era a música Jailhouse Rock, do Elvis Presley, só que tocada numa harpa.
E isso era só o começo para aquele noite de verão, e para os minutos que fiquei parada na estrada.
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