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Monday, May 9, 2011

Fliperama da besta



       
        – Eu vou vencer, custe o que custar! 
                   – Duvido!
                   – Ah, vamos parar, Dan. Vamos pra casa. Já tá tarde.
                   – Ainda tá cedo, meu!
                   – Ah, eu vou embora. Então fica ai jogando sozinho.
               
               Dan nem ao menos olhou pra trás enquanto eu me afastava. Eu já estava cansado de tudo isso. "Só crianças brincam em fliperama" – eu pensava, revoltado pelo meu melhor amigo ter me trocado por esse lugar idiota.
             E por incrível, esse lugar não estava cheio como de costume, pra falar a verdade, dando uma passada de olhar por ali, percebi que só tínhamos eu e o Dan! Cadê aqueles funcionários chatos de galocha? E...
                A porta dupla se fechou atrás de mim, violentamente. A luz começou a oscilar. As máquinas de fliperama passaram a ter vida própria! Ai, meu Deus, o que tá acontecendo?
                  Estava tão desesperado em sair dali, que só um tempinho depois percebi o sumiço do Dan.

                  – DAN! CADÊ VOCÊ...? EU QUERO A MINHA MÃÃÃÃÃÃE!
                  – Tô... a...qui – ouvi a voz de Dan atrás de mim.

                  Virei tão rápido quanto pude.

                  – Dan... é tu, cara?????
                  – Fique calmo. Não vai doer nada.

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